
Juro que não vejo mais, que não escuto, que não penso. Juro que se o vento me levasse agora em todas àquelas portas eu não saberia dizer de quem são, pois com a memória se vai minha satisfação. O engraçado é o fruto, a beleza é a flor, e a tristeza...perdão. Sinto que já não me importa quando deveria me importar, e que a voz que grita aqui dentro me implora a não parar. Hoje ri sozinha, no meio da rua, embaixo da chuva e comecei a cantarolar, "...eu sinto falta de você no nosso banho de chuva, no sabor da minha pele, da língua tua." Gosto da chuva, de observá-lá, já comentei isso, não? A essência que persiste agora nada mais é do que a volta ao zero, lugar vazio e sem estímulo algum. Você é legal, mas eu não te amo, vai embora...não, eu não teria coragem, certo? O que eu estou dizendo?
Loouca....a C* falou que sou esquizofrênica, acho que ela tem razão, ou não, ou não, ou não....
"Sorry, minha bolha implodiu."
Calma, ainda tenho, ou seria entorpecimento? seja o que for, faz efeito.

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